Faustian Echoes (tradução)

Original


Agalloch

Compositor: AGALLOCH

Fausto: "Eu, Johannes Fausto, invoco-te, Mefistófeles!"

Fausto:
Ó, lua crescente, que fizeste além de brilhar
Uma última vez nesta minha dor
Detrás desta escrivaninha tantas vezes tive
À meia-noite, visto a ti subir alto
Sobre livro e papel eu me curvo
Tu apareceste, ó, amiga lamuriosa

Mefistófeles:
Eu sou o espírito que sempre nega!
E justamente assim: pois tudo que nasce
Merece ser destruído em desprezo
Portanto seria melhor se nada houvesse sido criado
Destruição, pecado, perversidade – claramente declarado
Tudo aquilo que vocês como mal têm classificado
Este é o meu elemento – nele eu habito

Gerente:
Espalhe as estrelas com uma mão generosa
Água, fogo, parede da taberna
Pássaros e bestas, tudo sob comando
Tu em nossa limitada tenda hoje
Ampla ostentação do âmbito da criação
Vagueie depressa, observando bem
Dos céus, ao mundo, ao inferno!

O mundo dos espíritos não está barrado para ti!

Mefistófeles: "e agora, Fausto. O que que tu gostaria que Mefisto fizesse?"
Fausto:
"Eu te ordeno, Mefisto, espere por mim enquanto vivo... Para fazer qualquer coisa que Fausto comande. Que o seja fazer a lua cair da esfera exterior, ou o oceano submergir o mundo. Entregue estas notícias ao grande Lúcifer: Diga que rendo minha alma. De tal modo que ele me poupe vinte e quatro anos, permitindo-me viver em toda voluptuosidade, tendo a ti sempre de atender a mim. Para me dar o que quer que eu peça."

Mefistófeles: "Eu irei"

Fausto:
Espírito sublime, tu me deste tudo
Tudo pelo que te supliquei, não em vão
Tu revelaste teu semblante no fogo
Tu me deste natureza para um reinado
Com o poder para aproveitar e sentir
Apenas um visitante de arrepiante perplexidade
Tu então trouxeste todas as criaturas vivas
E me ensinou a conhecer meus irmãos no ar,
Nas águas profundas e nos abrigos silenciosos
Quando através da floresta a tempestade se enfurece
Desenraizando os pinhos gigantes que, em sua queda,
esmagando, arrastam abaixo galhos e troncos vizinhos.
Cujo crescente relâmpago surdo estremece as colinas
Então tu me guiaste ao abrigo de uma gruta
E me revelaste a mim mesmo e deixaste nu
O profundo misterioso milagre da minha natureza
E quando a pura lua se ergue à visão
Suavemente acima de mim, então pairando por mim
Rastejando por paredes rochosas e moitas orvalhadas
Sombras prateadas, fantasmas de um mundo derradeiro
Que permitem a austera alegria da meditação

Agora percebo inteiramente que o homem
Jamais poderá gozar da perfeição
Com este êxtase que me conduz mais e mais perto
Dos deuses

Margarete:
Minha mãe, a meretriz, me pôs à morte
Meu pai, o miserável, comeu minha carne
Minha querida irmãzinha deitou meus ossos
Num lugar de sombras escuras debaixo das pedras
Então me transformei numa ave de madeira
Flutuando para longe
Voe para longe

Mefistófeles:
Humanidade, aquele cosmos tolo
Sempre agindo como incompleto
Ele pensou ser
Eu sou parte daquela parte que era absoluta
Uma parte da escuridão que deu origem à luz
A arrogante luz que iria disputar
O posto ancestral da mãe noite
Portanto espero que não demore muito até que
Com sua matéria ela pereça cada vez mais!

Gerente:
Espalhe as estrelas com uma mão generosa
Água, fogo, parede da taberna
Pássaros e bestas, tudo sob comando
Tu em nossa limitada tenda hoje
Ampla ostentação do âmbito da criação
Vagueie depressa, observando bem
Dos céus, ao mundo

O mundo dos espíritos não está barrado para ti!

Fausto: "Então, ainda busco a força, a razão que governa o fluxo da vida, e não apenas sua aparência exterior."
Mefistófeles: "A força que governa? A razão? Certas coisas não podem ser saibas; Estão fora do seu alcance mesmo quando expostas."
Fausto: "Por que seria assim?"
Mefistófeles: "Elas jazem além das fronteiras que as palavras podem nomear; E homens podem apenas compreender aqueles pensamentos que a linguagem pode expressar."
Fausto: "O que? Quer dizer que palavras são ainda maiores que homens?"
Mefistófeles: "De fato que são."
Fausto: "Então e o desejo? Afeição, dor ou pesar? Não posso descrevê-los,  contudo sei que estão no meu peito. O que estes são?"
Mefistófeles: "Sem substância, como a névoa."
Fausto: "Nesse caso homens são apenas ar, também!"

©2003- 2024 lyrics.com.br · Aviso Legal · Política de Privacidade · Fale Conosco desenvolvido por Studio Sol Comunicação Digital